Planejar para vencer: segredo do sucesso de uma agremiação

Qualidade ganha jogos. Competência também. As duas unidas podem levar uma equipe muito longe em uma competição, mas tenho a firme convicção que só com organização e planejamento uma agremiação pode conquistar títulos. Os "detalhes" que definem quem serão os vencedores e quais serão os vencidos ao final de uma temporada, mas como determinar se um título foi obra do acaso ou de um planejamento bem feito? Acredito que existem sinais exteriores que podem nos fazer distinguir essas duas realidades.

Em primeiro lugar penso que um clube que tenha um planejamento estratégico definido em todos os seus setores, com objetivos claros a curto, médio e longo prazo, profissionais gabaritados nas mais diversas áreas e comprometidos com a missão que lhes é apresentada sempre será um postulante às primeiras colocações nas mais diversas competições.

Passando para dentro das quatro linhas, a escolha cuidadosa e criteriosa do grupo de atletas, com o perfil que for determinado e uma análise do seu histórico e do interesse em participar e aceitar o projeto, minimizará no futuro os danos causados com possíveis erros de avaliação ou falta de produtividade dos mesmos. Correções de rumos e reavaliações são sempre importantes. Ter a humildade de reconhecer quando algo vai mal e que necessita de ajustes é o primeiro passo para a consequente melhora. Sem melindres e nem meias palavras. Desde a esfera executiva, passando pelo comando técnico e funcionários até chegar ao produto final que são os atletas.

Como o futebol está longe de ser ciência, e quanto mais exata, mesmo com todos esses cuidados o resultado final pode não ser satisfatório. Uma bola na trave, o erro do juiz, a falha do goleiro, uma expulsão no jogo decisivo. Tudo isso e muitas outras coisas mais podem determinar o rumo de uma competição e o seu vencedor. O que nos resta então? Em caso de conquista a alegria pelos objetivos alcançados é extremamente gratificante e faz com que tudo tenha valido a pena. E em caso de derrota? Neste caso, pelo menos, temos a consciência de que o que estava ao alcance de nossa competência foi feito. A sensação do dever cumprido pode ser muito reparadora.Um grande abraços a todos.